Milho registra alta no Brasil com retenção da oferta e especulações sobre safrinha

Mercado segue com negociações limitadas enquanto produtores controlam volumes ofertados

Michelly Araújo - diariodoxingu.com
22/03/2025 11h31 - Atualizado há 1 mês
Milho registra alta no Brasil com retenção da oferta e especulações sobre safrinha
Joel Teixeira/ Portal do Agronegócios

O mercado de milho no Brasil encerrou mais uma semana com negociações restritas e cotações em alta. Segundo levantamento da Safras Consultoria, os produtores mantiveram uma postura cautelosa, ofertando volumes reduzidos, o que dificultou a ampliação dos estoques por parte dos consumidores em diversas regiões do país.

Além da retenção de oferta, as especulações em torno do clima mais seco previsto para a safrinha em algumas localidades também impulsionaram os preços. A colheita e o escoamento da safra de soja seguiram impactando a logística, acrescentando mais um fator de pressão sobre as cotações do milho.

No mercado internacional, a semana foi marcada por oscilações. No início, a imposição de tarifas pelos Estados Unidos sobre alguns mercados gerou tensão comercial, provocando queda nas cotações. No entanto, sinais de forte demanda pelo milho norte-americano e preocupações climáticas na América do Sul impulsionaram a valorização dos preços no decorrer da semana.

A Safras Consultoria destaca ainda que o mercado começa a voltar atenção para o relatório de intenção de plantio dos Estados Unidos, previsto para 31 de março, fator que pode trazer novas variações ao setor.


ECONOMIA

Milho registra alta no Brasil com retenção da oferta e especulações sobre safrinha

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Mercado segue com negociações limitadas enquanto produtores controlam volumes ofertados

O mercado de milho no Brasil encerrou mais uma semana com negociações restritas e cotações em alta. Segundo levantamento da Safras Consultoria, os produtores mantiveram uma postura cautelosa, ofertando volumes reduzidos, o que dificultou a ampliação dos estoques por parte dos consumidores em diversas regiões do país.

Além da retenção de oferta, as especulações em torno do clima mais seco previsto para a safrinha em algumas localidades também impulsionaram os preços. A colheita e o escoamento da safra de soja seguiram impactando a logística, acrescentando mais um fator de pressão sobre as cotações do milho.

No mercado internacional, a semana foi marcada por oscilações. No início, a imposição de tarifas pelos Estados Unidos sobre alguns mercados gerou tensão comercial, provocando queda nas cotações. No entanto, sinais de forte demanda pelo milho norte-americano e preocupações climáticas na América do Sul impulsionaram a valorização dos preços no decorrer da semana.

A Safras Consultoria destaca ainda que o mercado começa a voltar atenção para o relatório de intenção de plantio dos Estados Unidos, previsto para 31 de março, fator que pode trazer novas variações ao setor.

Cotações internas

No Brasil, o preço médio da saca de milho foi cotado a R$ 84,78 em 20 de março, representando uma alta de 0,91% em relação aos R$ 84,01 registrados na semana anterior. No mercado disponível ao produtor, os valores também apresentaram variação:

  • Cascavel (PR): R$ 82,00 por saca (+1,23%)
  • Campinas/CIF (SP): R$ 96,00 por saca (+1,05%)
  • Mogiana (SP): R$ 93,00 por saca (+1,09%)
  • Rondonópolis (MT): R$ 83,00 por saca (estável)
  • Erechim (RS): R$ 78,00 por saca (+1,3%)
  • Uberlândia (MG): R$ 84,00 por saca (-1,18%)
  • Rio Verde (GO): R$ 86,00 por saca (+1,18%)
Exportações em alta

As exportações de milho brasileiro registraram receita de US$ 147,479 milhões nos primeiros oito dias úteis de março, com uma média diária de US$ 18,434 milhões. O volume total embarcado foi de 612,929 mil toneladas, resultando em uma média diária de 76,616 mil toneladas. O preço médio da tonelada exportada ficou em US$ 240,60.

Em comparação com março de 2024, os números apontam uma alta expressiva de 265,5% na receita média diária de exportação, um crescimento de 258,6% na quantidade exportada por dia e uma valorização de 1,9% no preço médio do produto.


Por: Joel Teixeira

 Portal do Agronegócio


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