Hoje, 2 de abril, é celebrado o Dia Mundial de Conscientização sobre o Autismo, uma data criada para ampliar o conhecimento sobre o Transtorno do Espectro Autista (TEA) e reforçar a importância do diagnóstico precoce. O TEA é uma condição do neurodesenvolvimento que afeta a comunicação, a interação social e pode envolver comportamentos repetitivos ou restritos.
Além disso, o TEA se reflete na comunicação e na maneira como a pessoa interage dentro das expectativas sociais. “Os sinais podem surgir de diferentes formas e intensidades, dependendo do meio em que o indivíduo está inserido”, complementa a psicóloga Laís Rodrigues, que atua em São Paulo.
Os primeiros indícios do autismo podem ser percebidos ainda na infância. De acordo com Laís, os sinais mais comuns incluem:
O autismo é classificado em diferentes níveis conforme a necessidade de suporte da pessoa. “Essa diferenciação está relacionada às demandas para atividades fundamentais, como alimentação, autocuidado e comunicação”, explica Nárrina. Ela destaca que algumas pessoas autistas dos níveis 2 e 3 podem necessitar do uso da Comunicação Aumentativa e Alternativa (CAA) para facilitar a interação.
“O TEA é um espectro, então uma pessoa classificada como nível 1 pode apresentar comportamentos associados ao nível 3 em determinadas situações. Por isso, é essencial um acompanhamento especializado”, enfatiza.
O diagnóstico O diagnóstico do autismo envolve a observação clínica e a análise da história de vida da pessoa. “Temos diferentes escalas para mensurar comportamentos, mas o diagnóstico ainda é baseado na avaliação dos prejuízos nas interações sociais, comportamentos estereotipados e formas atípicas de aprendizagem”, afirma Nárrina.
O processo diagnóstico envolve profissionais como psicólogos, terapeutas ocupacionais e neurologistas. O acompanhamento especializado é essencial para garantir que a pessoa autista receba o suporte adequado e possa desenvolver suas habilidades dentro de suas particularidades.