Trump diz que China quer fazer acordo e que espera ligação: 'Vai acontecer'

Segundo o presidente americano, o país da Ásia quer fazer um acordo, mas não sabe por onde começar

08/04/2025 11h00 - Atualizado há 3 semanas

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse nesta terça-feira (8) que está esperando uma ligação da China para fazer um acordo que evite a guerra de tarifas entre os países. Em sua rede social, o presidente disse que "vai acontecer", se referindo ao acordo.

"A China também quer fazer um acordo, muito, mas eles não sabem como começar. Estamos esperando a ligação deles. Vai acontecer!", escreveu Trump em sua página na plataforma Truth Social.

A afirmação do presidente americano chega apenas um dia após uma nova ameaça dos EUA contra a China. Nesta segunda-feira (7), Trump disse que vai impor uma nova tarifa extra de 50% a todos os produtos importados chineses, se a China não retirar a taxa de 34% que colocou sobre os produtos americanos.

 

A taxa aplicada pela China foi uma forma de retaliar os EUA pela tarifa de  também 34% sobre os produtos chineses anunciadas por Trump na semana passada. 

Na última quarta-feira (2), o presidente americano detalhou o seu plano das chamadas "tarifas recíprocas", que impõe taxas de 10% a 50% sobre importações de mais de 180 países que, segundo os EUA, dificultam a entrada de produtos americanos em seus territórios — seja com taxas altas ou outras barreiras não tarifárias.

Apesar da nova ameaça de Trump, a China não recuou. Na madrugada desta terça-feira (8), pelo horário de Brasília, o Ministério do Comércio da China disse que o país "vai revidar até o fim" se Trump continuar com a imposição de novas (e cada vez maiores) tarifas.

Um porta-voz do Ministério afirmou que "se [os EUA] persistirem em desconsiderar os interesses comuns de ambos os países e da comunidade internacional e insistirem em escalar o conflito comercial e tarifário, a China, como sempre, lutará até o fim".

No entanto, o porta-voz reforçou a visão de que ninguém ganha em uma guerra comercial. “Não há vencedores em uma guerra comercial ou uma guerra tarifária. O protecionismo não oferece saída", disse.


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