Correria, disposição e muita bola no pé marcam o dia a dia da turma do projeto Toque Para o Futuro, em Altamira, no Sudoeste do Pará. A expectativa é grande: a 1ª Copinha de Futebol de Campo está chegando e ninguém quer ficar de fora da convocação.
“Aqui não tem tempo ruim. A garotada treina nos turnos da manhã e tarde e, se a gente deixar, quem veio em um turno quer treinar no outro. Eles têm muita energia e estão apaixonados por tudo isso”, destaca Edvanir França, coordenador do Toque Para o Futuro.
Os treinos acontecem nos bairros Jatobá e Casa Nova e, além dos alunos do projeto, também atraem familiares. Eles se acomodam ao lado do campo e acompanham cada lance, encantados com a desenvoltura dos filhos e com as possibilidades de amadurecimento desses meninos e meninas.
“O Toque Para o Futuro é um dos projetos que mais encantam a gente enquanto empresa. Esses meninos e meninas recebem treinamento, aprendem técnicas que podem lapidar joias escondidas em bairros periféricos do interior do Pará. Mas, acima de tudo, o projeto transforma vidas. Eles seguem estudando e se dedicando à escola, o que para a Equatorial é primordial. Esse patrocínio investe no social e no desenvolvimento da comunidade”, ressalta Leonardo da Mata, gerente de Relacionamento com o Cliente da Equatorial Pará.
A turma não abre mão dos treinos — especialmente porque, na segunda quinzena de abril, começa a tão aguardada Copinha. A competição promete movimentar o projeto e mostrar quais turmas têm seguido à risca as orientações dos treinadores.
“Os treinos aqui são voltados aos fundamentos para que eles aprendam a tocar a bola e, principalmente, levar os ensinamentos de disciplina para a vida”, explica Romário Luis, professor de futebol do projeto.
Mais de 400 crianças e adolescentes participam da iniciativa, patrocinada pela Equatorial Pará por meio da Lei de Incentivo ao Esporte. De fevereiro a junho, eles participam de diversas atividades, além dos treinos e competições. Este é o segundo projeto de incentivo ao esporte patrocinado pela empresa na região em dois anos — e os resultados já começam a aparecer. “Um aluno fechou com um time do Nordeste no início do projeto, e já temos dois em negociação com equipes paraenses”, comemora Edvanir França.