Relatório encomendado pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban) revelou que mais de 10 milhões de CPFs estão ligados a fraudes financeiras no país, atuando como contas laranja.
Contas laranjas são usadas para ocultar transações ilegais, como lavagem de dinheiro e evasão fiscal. Geralmente, são registradas em nome de terceiros para disfarçar os reais beneficiários.
O estudo, realizado pela empresa de análise de dados Quod, aponta que a maioria dos envolvidos tem entre 18 e 25 anos e possui diversas contas abertas ao mesmo tempo.
As cidades com maior número de aberturas suspeitas são Rio de Janeiro, São Paulo e Fortaleza.
No entanto, municípios menores também registraram aumento expressivo, como Imperatriz (MA), com alta de 40%, Mogi das Cruzes (SP), com 29%, e São Gonçalo (RJ), com 28%.
O uso de novas tecnologias possibilita identificar regiões com maior incidência de CPFs suspeitos e analisar o perfil dos fraudadores, tornando as medidas preventivas mais eficazes para evitar prejuízos.
O relatório também alerta que os criminosos estão reutilizando contas antigas e planejando golpes a longo prazo. Com isso, a tecnologia se torna essencial para identificar comportamentos suspeitos e evitar novas fraudes.