Altamira registra em 2025 o menor índice de desmatamento no 1º semestre em cinco anos

Altamira alcançou, no primeiro semestre de 2025, o menor índice de desmatamento desde 2021, com apenas 29 quilômetros quadrados de área derrubada.

Os dados são do Projeto de Monitoramento do Desmatamento na Amazônia Legal (Prodes), com base no sistema Deter, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).

O levantamento mostra uma queda constante nos últimos cinco anos. Em 2021, foram 311 km² de desmatamento; em 2022, 277 km²; em 2023, 111 km²; e em 2024, 46 km². A redução acumulada no período chega a 90,7%, um marco histórico para o município.

O motivo da queda histórica do índice de desmatamento em Altamira está nas ações da Prefeitura, por meio da Secretaria Municipal da Gestão do Meio Ambiente.

“Reforçamos a equipe da secretaria com multi-especialidades que garantem maior efetividade das ações, nas análises de validações dos Cadastros Ambientais Rurais e Licenciamentos que evidenciam a regularidade das atividades com o uso apropriado dos recursos naturais”, explica o secretário Rafael Oliveira.

Entre as iniciativas que unem preservação ambiental e desenvolvimento sustentável está o projeto “Refloresta Altamira”, que desde o início de 2025 já doou 126 mil mudas de espécies nativas para recuperar áreas degradadas de desmatamento.

“Reforçamos o compromisso de garantir um município verde e resiliente, onde o desenvolvimento econômico aliado ao sustentável é o caminho para um futuro promissor e com melhores níveis de qualidade de vida”, acrescenta Rafael.

As ações de educação ambiental, realizadas de forma contínua em espaços públicos, eventos e escolas, também têm papel fundamental para incentivar as boas práticas e o uso responsável da terra.

“Altamira avança na agenda climática por meio de projetos ambientais na temática de resíduos sólidos, logística reversa, reflorestamento e práticas sustentáveis. E, reforçando o compromisso, estamos desenvolvendo o projeto para a COP 30, reafirmando o comprometimento na redução das mudanças do clima”, finaliza o secretário.

Ascom-PMA