Maio Laranja: Mês de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes

A iniciativa busca mobilizar a sociedade para um problema grave e, muitas vezes, silencioso, que atinge milhares de vítimas todos os anos.

Campanha Maio Laranja em Altamira/ Foto: ASCOM-PMA

Durante o mês de maio, uma campanha de grande importância ganha destaque em todo o Brasil: o Maio Laranja, dedicado à conscientização, prevenção e combate ao abuso e à exploração sexual de crianças e adolescentes.

A iniciativa busca mobilizar a sociedade para um problema grave e, muitas vezes, silencioso, que atinge milhares de vítimas todos os anos.

O dia 18 de maio é o marco principal da campanha, instituído como o Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes.

A data faz referência ao caso da menina Araceli Cabrera, de apenas 8 anos, que foi sequestrada, violentada e assassinada em 1973, no Espírito Santo. O crime chocou o país e permanece impune até hoje.

Ao longo do mês, diversas ações são promovidas por instituições públicas e organizações da sociedade civil: palestras, caminhadas, distribuição de materiais informativos, atividades educativas nas escolas e campanhas nas redes sociais.

O objetivo é alertar a população para os sinais de abuso, incentivar a denúncia e fortalecer a rede de proteção às vítimas.

Fique atento aos sinais

Mudanças bruscas de comportamento, isolamento, medo excessivo, queda no rendimento

escolar e machucados inexplicáveis podem ser indícios de que algo está errado. É fundamental que pais, educadores e toda a comunidade estejam atentos e preparados para agir.

Denuncie. Proteger é dever de todos.

Casos de abuso ou exploração sexual devem ser denunciados. As denúncias podem ser

feitas de forma anônima pelo Disque 100, ou diretamente aos conselhos tutelares, delegacias especializadas e Ministério Público.

O Maio Laranja nos lembra que a infância deve ser um tempo de amor, cuidado e proteção.

Dizer não ao abuso sexual infantil é responsabilidade de toda a sociedade.

Por Michelly Araujo