O colorido, a alegria, o alto astral e os ritmos do carnaval foram a tônica hoje, quarta-feira (26/02), durante o primeiro CAPSFolia, que aconteceu pela manhã, na sede do órgão. Este foi o primeiro evento de carnaval que o CAPS realizou.
“O objetivo foi transformar o órgão em um lugar onde os usuários possam se encontrar, celebrar, se conhecer, e a gente possa tirar o estigma de que o CAPS é um lugar ruim e que as pessoas não se sentem bem, mas onde a gente consiga mostrar o contrário; aqui é um lugar bom, de amizades, de alegria, de bem-estar”, explicou a psicóloga e coordenadora do Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) Jaqueline Lorena Almeida Cruz.
Animadísimos no embalo da Banda do Exército, os usuários participaram da programação, feita com muito carinho, pela equipe do órgão: a marchinha dos pacientes, apresentação do Bloco dos Usuários, desfile com premiação simbólica para a melhor fantasia e a melhor marchinha, além de um lanche, que fechou a programação.
Reativação do CAPS
O evento marca também a reativação das atividades do órgão, que estava, inclusive, sem água mineral e sem equipamentos adequados para funcionar corretamente, com estrutura insuficiente, deixada pela gestão anterior. “Aqui são atendidos, por semana, em média, 300 pacientes e aproximadamente 70 usuários por dia, só para grupos, fora os atendimentos individuais”, informou Jaqueline Cruz.
No local, cerca de vinte profissionais nas especialidades de psiquiatria, psicologia, serviço social, enfermagem e educação física realizam atendimentos psicoterápicos, atendimentos grupais, musicoterapia e Reiki, para adultos com transtornos graves ou moderados, ou seja, pessoas em sofrimento emocional.
Para ter acesso a estes serviços, o cidadão precisa se dirigir ao CAPS (que fica localizado na Av. Irmã Clores Mendes Oliveira, Bairro São Joaquim / (93) 98118-4767), de segunda a sexta-feira, de 08h às 17h), com cópia de documento com foto, comprovante de residência e Cartão SUS e, se possível, com um acompanhante.
“Ele vai ser atendido, mesmo se estiver sem acompanhante, mas algumas vezes precisamos de um contato para casos de emergência, aí este acompanhante se torna a nossa referência”, explicou.