Prefeitura garante continuidade dos atendimentos durante reforma da UPA com unidades de apoio 24h

A Prefeitura de Altamira, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, assegura que os atendimentos à população serão mantidos com qualidade e segurança durante a reforma da Unidade de Pronto Atendimento (UPA). Para garantir a continuidade dos serviços, a gestão municipal adotou medidas estratégicas, incluindo a utilização de unidades de saúde anexas como suporte.

Durante o período de reforma, que terá início na segunda-feira, 14 de julho, a Atenção Primária à Saúde será integrada ao processo, com a ativação de duas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) para funcionarem 24 horas por dia: uma no bairro Sudam II (próxima à UPA) e outra no bairro Mutirão (com suporte do Hospital Geral de Altamira – HGA).

Essas unidades prestarão atendimentos de baixa complexidade, como dor, febre, diarreia, hipertensão, diabetes, pequenas suturas e hidratação venosa.

Em coletiva realizada nesta quinta-feira, 3 de julho, o prefeito Loredan Mello, acompanhado da vice-prefeita Thais Nascimento, do secretário de Saúde, Maurício Nascimento e demais representantes da Secretaria Municipal de Saúde, apresentou os detalhes da reforma e das ações de mitigação dos impactos à população.

“Não haverá paralisação dos atendimentos. Haverá, sim, uma reorganização necessária para que essa reforma aconteça de forma eficiente, rápida e com o menor impacto possível”, afirmou o prefeito.

O prefeito também destacou os avanços da saúde no município: informatização da rede, aumento dos leitos de UTI pediátrica, ampliação de cirurgias no HGA, e a eliminação da fila para exames de tomografia. Em breve, Altamira também passará a oferecer cirurgias eletivas como hérnia, vesícula, histerectomia, laqueadura e implantação de DIU.

De acordo com o secretário de Saúde, Maurício Nascimento, as novas unidades de apoio devem absorver os casos de menor complexidade, com suporte de exames como raio-X, realizados na UPA e no HGA. “Estamos estruturando essas unidades com equipes reforçadas, inclusive com aumento do número de médicos para atender à demanda, especialmente dos bairros que mais procuram a UPA, como o Mutirão.”

A coordenadora da Atenção Primária, Fernanda Louzada, e o coordenador de saúde, Antônio Carlos de Lima, reforçaram a importância do uso consciente dos serviços durante o período de reforma. Segundo levantamento estatístico, cerca de 1 em cada 3 atendimentos na UPA é classificado como “não urgente” (classificação azul), com queixas como dor de cabeça, náuseas, febre e tosse — situações que podem ser tratadas nas 30 Estratégias de Saúde da Família (ESFs) do município.
Casos graves, como acidentes com atendimento do SAMU, AVCs, infartos ou partos, serão direcionados para o HGA, o Hospital Regional ou, conforme o caso, à própria UPA.

“A reforma vai da cobertura ao piso. Estamos preparando uma unidade mais moderna, segura e adequada tanto para os pacientes quanto para os profissionais de saúde. Esse é um compromisso da nossa gestão com o povo de Altamira”, concluiu a vice-prefeita Thais Nascimento.

A Prefeitura também está comunicando os municípios vizinhos sobre a reforma, solicitando que garantam o atendimento mínimo às suas populações enquanto durar o processo.