Semana de formação em Altamira encerra com foco na inclusão e acolhimento nas escolas
Formação promovida pela Semed reuniu educadores e especialistas para fortalecer práticas inclusivas e cuidar da saúde emocional dos professores.

A Secretaria Municipal de Educação de Altamira (Semed) finalizou nesta quinta-feira (12/06) uma semana especial de formação continuada com o tema “Olhares que Acolhem – Unidos por uma Escola Especial para Todos”. O objetivo? Reforçar a importância de práticas inclusivas e do acolhimento dentro das escolas do município.
Durante toda a semana, o auditório da Semed recebeu professores regentes, coordenadores pedagógicos, auxiliares e profissionais do Atendimento Educacional Especializado (AEE) para momentos de aprendizado, troca de experiências e, principalmente, cuidado com quem cuida.
A programação foi organizada por etapas de ensino: segunda com a pré-escola, terça com o 1º ao 5º ano, quarta com as creches e, para fechar, na quinta, os educadores do 6º ao 9º ano.
Além de conteúdos técnicos, a formação teve um olhar especial para a saúde mental dos professores — ponto fundamental para quem lida diariamente com alunos com deficiência, em especial os neurodivergentes.
O evento contou com palestras de especialistas da área da saúde, que abordaram desde o reconhecimento do aluno neuroatípico até estratégias de comportamento em sala de aula e construção do Plano Educacional Individualizado (PEI). Entre os nomes convidados estiveram o pediatra Sebastião Júnior e as psicólogas Sara Rodrigues e Gleice Poliana Calisto, além da neuropsicopedagoga Aline de Oliveira.
Para a professora Talita Ayres, da EMEIF Raimunda Mota, a formação veio em boa hora:
“O aprendizado nunca para. Estamos sempre enfrentando novas situações e precisamos estar preparados para acolher nossos alunos da melhor forma possível.”
A secretária de Educação, Keila Pedrosa, também destacou a importância da iniciativa:
“Encerramos essa formação com o coração cheio. Foram dias intensos e muito ricos. Nosso foco é cuidar dos professores, para que eles possam cuidar dos alunos com mais empatia, preparo e acolhimento.”
Por Michelly Araújo.
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